sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Limpa Vidros


É um peixe muito útil pois se alimenta do limo existente no aquário. É pacifíco, mas evite colocá-lo com peixes muito maiores do que ele, pois ele pode tentar se alimentar do muco que alguns peixes como os discos produzem na sua pele, ou ao contrário ele pode ser a vítima, e ser comido por peixes maiores. Só o coloque no aquário depois que já houver formado o limo nas pedras, plantas ou mesmo nos vidros pois senão ele poderá morrer de fome. Além do limo sua alimentação também consiste de alimentos em flocos e vivos como artêmia salina. 

comprimento: 5 a 6 cm
atitude: pacífico
ultilidade: limpa os vidros do aquario
aquário de: 35 L
zona do aquário: fundo e cima
PH: 7.0
temperatura:  25°C

Otocinclus_4.jpg (22kb)

peixe pirarara

Esse peixe, conhecido como Pirarara (peixe arara, em Tupi-Guarani) aqui no Brasil é muito apreciado por pescadores, pois luta muito quando fisgado e sua carne é de excelente qualidade. Carnívoro voraz, só deve ser mantido por pessoas que tem um aquário imenso e condições de alimentá-lo adequadamente, pois são necessários muitos peixes para mantê-lo durante sua vida (que é muito longa!). É um peixe muito lindo e muito disputado por aquaristas americanos e europeus, que geralmente têm melhores condições (monetárias) para mantê-los do que nós, brasileiros. Uma ironia, uma vez que essa espécie é brasileira, abundante nos rios Araguaia, Xingu e em vários outros rios situados ao Norte do Brasil. Portanto, pense bem antes de adquirir um exemplar e sempre se informe sobre o crescimento, a alimentação e o tamanho que a espécie que você deseja comprar pode atingir. Eles podem ser muito bonitos, mas necessitam de um ambiente muito amplo para se desenvolverem, acabam morrendo jovens e ainda há o risco de devorarem seus peixes menores. É um peixe que seria mais bem-vindo em seu jantar do que em seu aquário... 

comprimento: 1,00 a 1,20 m
atitude: predador com peixes menores
aquário de: pelo menos 1300 L
zona do aquário: fundo
PH: 7.0
temperatura: 24°C
Phractocephalus_hemioliopterus_4.jpg (42kb)

Cascudo Monstro Espinhudo

comprimento: 26 cm
aquário de: 100 L
zona do aquario: fundo
ultilidade: limpa o vidro e come restos de comida
PH: 7.0
temperatura: 25°C
 
Pseudacanthicus_spinosus_1.jpg (18kb)

coridora leopardo

É um peixe pacífico que gosta de viver em grupos, podem ser mantidos com qualquer peixe desde que não sejam agressivos. Muito úteis aos aquaristas pois se alimentam dos restos de comida que se depositam no fundo do aquário. São peixes de hábitos noturnos que gostam de viver em cavernas. 

comprimento: 4 a 6 cm
atitude: pacífico
ultilidade: come restos de comida que estão no fundo do aquário
aquário de: 50 L
zona do aquario: fundo
PH: 7.2
temperatura: 24°C
Corydoras_trilineatus_2.jpg (34kb)

coridora azul

São extremamente dóceis e exibidos. Gostam de se aventurar na flor d'água, além de ser um ótimo peixe para limpar o aquário (eles comem os restos de alimentos e algas) eu indico este peixe para pessoas que estão começando agora (principiantes). 

comprimento: 5 a 7 cm
atitude: pacífico
ultilidade: come restos de comida que estão no fundo do aquário
aquário de: 40 L
zona do aquário: fundo
PH: 7.0
temperatura: 23°C
Corydoras_nattereri_1.jpg (35kb)

Coridora Gambá

Esta coridora é muito pacífica, por isso não deve ser criada com peixes agressivos pois ela pode ficar sem nadadeiras ou até pior.

comprimento: 4 a 6
atitude: pacífico
ultilidade: come restos de comida que estão no fundo do aquario
aquário de: 50 L
zona do aquário: fundo
PH: 7.2
temperatura: 25°C
arcuatus1.jpg (17kb)

Cascudo Pit Bull

comprimento: 5 a 7 cm
atitude: pacífico
ultilidade: come restos de comidas que estão no fundo do aquário
aquário de: 45 L
zona do aquário: fundo
PH: 6.4
temperatura: 26°C 
Parotocinclus_jumbo_1.jpg (26kb)



Tanictis

Hábitos: São peixes ótimos, pacíficos. Tem a desvantagem de ser sensível ao calor, não estando bem em águas mornas, mas tirando isso são peixes bastante resistentes e são também bom de boca. Reprodução: se reproduzem facilmente, tendo o mesmo cuidado com os Paulistinhas (Brachydanio rerio). A diferença entre sexos é difícil mas o porte da fêmea é bem mais pesado e deselegante que o macho. 

comprimento: 4 cm
atitude: pacífico
aquário de: 40 L
zona do aquário: cima
PH: 7.2
temperatura: 18°C 

Tanichthys_albonubes_7.jpg (24kb)

cará

O Geophagus brasiliensis ou cará, é um peixe muito comum, tanto em tanques quanto em rios de todo o Brasil, e é também conhecido por outros nomes, como Acará, Acará-diadema, Acará-ferreira, Acará-topete, Acaraí e Papaterra. Seu nome popular também é usado para outras espécies. São bem tímidos, porém muito resistentes. Têm uma definição de cores bem interessante, e quando bem aclimatados e alimentados, mostram pontos fosforescentes, e cores vermelho vinho, azul petróleo e cinza, dentre outras.

É um pescado, tendo pouca, mas saborosa carne. Acredito que haja variantes, pois já pesquei carás (de cores) diferentes em um mesmo tanque. Portanto a diferença na coloração não deve ser por causa da água ou alimentação. Os machos da espécie desenvolvem uma protuberância (cupim) acima da cabeça na época da reprodução, dando-lhes um visual mais apreensivo. Já li relatos de sucesso na reprodução em cativeiro. É uma espécie onívora, e não deposita muitas ovas. Como característica quase predominante dos ciclídeos mostra-se territorialista e cuidam muito bem de sua cria.

Tem preferências alimentares carnívoras, apesar de comer um pouco de tudo, inclusive ração. Pode-se ter em aquários plantados, pois não costuma atacar as plantas. Costumam se alimentar sempre no fundo, junto com seu cardume. Geralmente os cardumes de carás menores ficam nas margens, sendo comum vê-los ali parados, "em filas". 

Geophagus_brasiliensis_1.jpg (28kb)

Acará Camaleão

Este peixe já foi classificado como Cichlasoma facetum. O nome "camaleão" não se justifica, pois sua capacidade de mimetismo é apenas similar à de diversos outros ciclídeos. Existem os de olhos amarelos e os de olhos vermelhos. Já vi, em fotos, uma variedade branca, não albina.

De existência nativa na faixa geográfica entre Minas Gerais no Brasil até a Argentina, foi objeto de minha criação por 10 anos. É interessante observar que a fêmea, quando se considera comprometida com o macho, passa a apresentar uma mancha preta, geralmente na parte posterior da nadadeira dorsal, como se estivesse a usar uma aliança. Conforme evolui o período reprodutivo, a fêmea assume listras verticais, alternando a cor preta com a amarelo creme, não ficando nada a dever em beleza aos ciclídeos africanos. Os machos, a partir dos 10 cm, abandonam suas listas esmaecidas para assumirem a cor verde oliva sólida, como se fosse um helicóptero de guerra, não importando se está ou não em reprodução. Os casais costumam ser perenes, mas quando um perde o vigor pode ser trocado. Os baixinhos não têm vez, na linguagem das fêmeas chanchito, quanto maior o macho melhor. Algumas vezes a diferença de tamanho chega a ser absurda.

Acabam se acostumando com a pessoa que os trata, não fugindo com a aproximação, mantendo distância segura das demais. Reconhecem o vulto a três metros, demonstrando agitação à espera de comida. Saltam da água para pegar raspas de carne, algumas vezes juntamente com nossos dedos. O substrato do aquário pode ser protegido com uma tela de náilon incolor, deixando uma abertura retangular no centro, para ele brincar na sua “caixa de areia”. É recomendável colocar pedras para os refúgios e as desovas.


comprimento: 23 a 27 cm
aquário de: 90 L
PH: 6.8
temperatura: 23°C
facetum1.jpg (30kb)

Xadrezinho Cauda-de-Lira

Peixe de rara beleza e excessivamente barato. São provenientes de biótopo amazônico, assim como os Neons. Vivem bem em pequenas famílias com apenas um macho, pois este é agressivo com outros do mesmo gênero. Os machos chegam ao dobro do tamanho da fêmea e os dominantes possuem a capacidade de transformar seu padrão xadrez em linhas horizontais, semelhante aos Jacundás. Deve-se ter cuidado com mudanças bruscas de pH, que podem matá-los. Obtive desovas com pH 6,4 e GH 2, em um aquário comunitário (as duas devoradas pelos otos). Bons companheiros para esta espécie são peixes pequenos de água neutra/ácida que não sejam agressivos, como por exemplo os Caracídeos (borboletas, neons, foguinhos...), Otocinclus, Corydoras e alguns Apistogrammas.São peixes lindos! Tudo nele é ao quadrado! É bem curioso, inteligente e simpático! Não briga com ninguém no aquário. Peixe que quando adulto, fica lindíssimo. Aconselho para quem quer ter um peixe pequeno, inteligente e pacífico! 

comprimento: 4 a 5 cm
atitude: pacífico
aquário de: 30 L
zona do aquario: todas
PH: 7.0
temperatura: 24°C
Dicrossus_filamentosus_1.jpg (15kb)

Apisto Mamoré

Ao lado do Agassizi e do Borelli, um dos mais lindos apistogrammas em minha opinião. De cores vívidas e aparência robusta, podendo chegar até uns 10 cm, destaca-se entre os ciclídeos anões. Como o Borelli, aceita uma faixa de pH bem mais ampla, comparada aos demais apistogrammas, podendo ir de 6.4/6.5 até 7.4. Também como o Borelli, não é um peixe tímido. Muito pelo contrário, gosta de nadar por todo o aquário, reconhecendo cada território, o que pode causar alguns pequenos problemas com apistogrammas mais tímidos e territorialistas, mas nada sério. Come de tudo (costumo dar Tetra Collor Tropical Granules, além de bloodworms e de vez em quando artêmias) e é um peixe muito resistente. Mas como todo apistogramma, não é aconselhável ter mais de um macho, principalmente se a litragem do aquário for menor que 100L.Peixe muito bonito e muito pacifico com outras espécies, porém entre eles há muito territorialismo, por tanto não recomendo mais de um apisto mamoré em aquários pequenos. Come todo tipo de comida, vive fuçando o cascalho atrás de restos de comida, mas come na superficie também.  

comprimento: 5 a 7 cm
atitude: pacífico com outros peixes mas agressivo com os de sua espécie.
aquário de: 30 L
zona do aquário: todas
PH: 6.5
temperatura: 26°C
problema de ter este peixe em um aquário: é agressivo com outros de sua espécie.
Apistogramma_Mamore_1.jpg (42kb)


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

kinguio

O Kinguio, nome popular do Carassius auratus, é possivelmente o peixe de aquário mais antigo e mais conhecido do mundo, e infelizmente também o mais "torturado".

Conhecido como Goldfish mundo afora, nosso amigo Peixinho Dourado, tem preço muito baixo quando pequeno, e é aí que os maus tratos começam. Normalmente é vendido a principiantes como peixe muito resistente, que não tem grande necessidade de espaço no aquário, que pode viver com outros peixes, pois não tem instinto violento, pode se alimentar com migalhas de pão e principalmente ADORA viver em aquários redondos e sem filtragem ou aquecimento. Fala-se de tudo para vender não é mesmo? E isto basta para quem não se importa em ter filhotes de Kinguios descartáveis, que 'durem' apenas algumas semanas ou meses até morrerem e serem substituídos por outra vítima. Mas para quem quer criá-los como verdadeiros animais de estimação, vivendo alegremente uma longa vida de 10-20 anos ou mais, vamos ver a realidade?

O Kinguio é um peixe originário da China, peixe de água fria, que requer um grande cuidado, e um enorme controle de elementos no aquário para se desenvolver bem. Mas quando tudo dá certo, e as recomendações são seguidas, nos presenteiam com uma beleza e alegria dificilmente vistas em outros animais.

Vamos tratar aqui da prática da criação de Kinguios em aquário. Eles também podem (e adoram!) ser criados em lagos, mas aqui trataremos de aquários, OK? E sem muita teoria, existem diversas variedades de Kinguios, mas aqui os trataremos de um modo geral.

Tamanho do Aquário
Apesar de bem pequenininhos no começo, aquelas coisas fofas crescem demais. Tanto em tamanho quanto em largura. Não podemos começar a falar de criá-los em aquários se estes não tiverem pelo menos 120 litros. À partir daí, gosto de calcular mais 40 litros de água para cada Kinguio a mais. Independente do tamanho do animal ao entrar no aquário, eles crescem bem rápido quando bem tratados, então nada daquele papo...vou colocar um monte de peixinhos no meu aquário, e quando eles crescerem eu compro um novo! Você quer trocar de aquário a cada 4 meses? Então não faça isto...

Formato do Aquário
Não compre aquários altos, prefira aquários mais baixos. Eu costumo usar base quadrada, tipo 80x80 cm (largura x profundidade) e baixos, por exemplo 50 cm de altura. Este é o tamanho que eu acharia bom para um principiante começar a criação dos gordinhos.

Decoração do Aquário
Kinguios são um enfeite e tanto para qualquer aquário. Mas eles nos limitam em alguns aspectos: Costumam arrancar tudo que estiver plantado, tudo mesmo, se machucam em todos os ornamentos pesados, e como fuçadores de fundo que são, adoram engasgar com uma pedrinha! Sabe o que eu faço? Areia grossa de rio e só! Sem nenhum ornamento, sem nenhuma planta... Bastante espaço para eles...

Água do Aquário
Kinguios gostam de água com pH neutro para alcalino. Conheço pessoas que dizem criar Kinguios em pH ácido, mas além de não recomendar, nunca tentei. Mantenho minha água com pH entre 7,4 e 7,6, e estável, sem grandes variações. Misturo na água para eles, 2 gramas de sal grosso por litro de água. Ajuda a regulação osmótica (Kinguios tem uma tendência a problemas na bexiga natatória) e ajuda na prevenção de parasitas, principalmente o verme âncora, fã incondicional de Kinguios. Faço trocas d'água de 50% semanais, com água exatamente nos mesmos parâmetros (pH, sal e temperatura) daquela do aquário.

Filtragem
Conhece o FBF (filtro biológico de fundo)? Esqueça dele. Kinguios são porquinhos aquáticos, comem muito, conseqüentemente sujam demais a água! Defecam demais! Meus amigos, a filtragem de Kinguios é projeto para Sabesp nenhuma botar defeito. Utilizo a referência de 10 vezes o volume do aquário para a vazão dos filtros por hora. Ou seja, num aquário de 200 litros, forneço 2000 litros/hora de filtragem, e bem caprichada em todos os quesitos: química, biológica e mecânica (principalmente). E o pior, nada de quedas de água, pois os baixinhos gostam de água calma, viu?

Temperatura
"Kinguios são peixes de água fria! Legal, vou economizar no termostato!" Nada disto, eles são peixes de água fria, mas não suportam variações grandes de temperatura. O que isto quer dizer? Eles vivem bem de 8°C até 28°C, mas desde que a temperatura seja constante ou não oscile muito. Quero dizer, que se em sua cidade, a temperatura num dia de inverno é de 25°C e na mesma noite cai para 8°C, pode arrumar um termômetro com termostato bem bom e deixar a temperatura controlada em cerca de 24°C. Variações de até 2°C em um dia são toleráveis, não mais que isto. De preferência mantenha a temperatura mais baixa que conseguir sem que ela varie muito.

Alimentação
Utilizo normalmente ração própria para Kinguios ou Carpas da Tetra ou da Sera. Não utilizo outras marcas, pois eles já sujam o suficiente com as marcas boas, imagine o que eles fariam com rações com baixa taxa de absorção. Recentemente em conversa com o Eiti Yamasaki, o mesmo me apontou um ponto importante, sempre verificar que o Extrato Etéreo da ração esteja próximo de 5%, de preferência abaixo disto, nunca acima. Uma importante observação: Kinguios sempre tem cara de famintos, sempre. Alimente bem para que eles fiquem sempre gordinhos, mas não exagere, pois eles comem até estourar, e tem facilidade para ter problemas com a bexiga natatória. Você percebe isto quando eles passam a nadar irregularmente ou até virar de ponta cabeça depois de comer.

Companheiros
Idealmente, nenhum! E se você não entendeu, repito nenhum! Kinguios são bobinhos, quase todos os peixes se divertem se não batendo neles, pelo menos comendo suas caudas e véus. Nem mesmo Carpas que, aliás, nem deviam ser cogitadas para aquários. Elas ficam grandes demais, e quanto mais velho o Kinguio fica, mais lento e mais bobinho. Pode misturar as variedades de Kinguios numa boa, só não coloque de tamanhos muito diferentes, principalmente se tiver Kinguios cauda de cometa grandes.

Doenças
Quando bem tratados, nas condições ideais, eles raramente têm problemas. Como este artigo não é um trabalho científico, vou apenas recomendar que, ao aparecerem quaisquer anomalias, consulte o Forum de Discussões deste site, onde muitos aquaristas experientes poderão tirar suas dúvidas.

Espero não ter desencorajado ninguém a criar Kinguios. Só gostaria de dar uma base aos que realmente amam eles, e querem criá-los da maneira correta. Uma coisa eu digo com certeza. Eles valem o esforço! 

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

rã africana albina

RÃ AFRICANA ALBINA

Nome Científico: Xenopus laevis

Temperatura: 20 º - 26 º C

Origem: naturalmente no sul da África. Há populações introduzidas na Califórnia, Chile, Gã-Bretanha e provavelmente em muitos outros lugares ao redor do mundo, pois é manuseada ilegalmente na maioria das vezes.

Tamanho: entre 10 a 12cm (depende do sexo, fêmeas podem chegar ao dobro do tamanho dos machos)


Tempo de vida: na natureza vive aproximadamente 15 anos, porém há relatos de criação em cativeiro que chegaram a viver 20 anos.

Aquário ideal: no mínimo 20 L para cada indivíduo, pois são ótimos nadadores, de preferência aquários longos do que altos.

Alimentação: Botton, Ração de beta, ração de tartarugas e alimentos vivos.
OBS: elas adoram comer peixes, por isso, elas não devem ser mantidas no mesmo aquário onde os mesmos habitam, se você acha que o peixe é grande demais para ela, e por isso podem ficar juntos, não se engane, pois ela irá morrer tentando devorá-los. (tive uma rã que morreu entalada com um peixe que era maior do que ela)
Interessante: as rãs quase não enxergam, porém possuem um olfato apuradíssimo e possuem uma linha na lateral (parece uma costura), que detectam as vibrações das aguas emitidas pela natação das presas, com isso se torna uma excelente predadora. Não possuem língua, por isso utiliza as patas dianteiras para auxiliar e as garras traseiras para rasgar presas grandes.


Substrato ideal e toca: areia ou pedras bem grandes, pois pedras pequenas, elas podem engolir facilmente, pois costumam revirar o substrato quando se alimentam, a areia não tem problema pois é fina o suficiente para passar pela digestão. É fundamental construir tocas para as rãs, pois elas se assustam com facilidade, e a toca evita o stress do animal.

Filtração: tem que ser uma filtração de baixa vazão pois as rãs não gostam de filtração corrente ou barulho.

Troca de pele: elas costumam trocar de pele em poucas semanas, e elas comem a própria muda, por isso se você já viu sua rã comendo uma gosma transparente, não se assuste, é a pele dela que ela esta ingerindo, e é natural.

Diferença Entre machos e fêmeas: o macho na época da reprodução fica com a parte interna das patas dianteiras com coloração mais escura (quase preta mesmo). As Fêmeas são bem maiores do que o macho e possui um ovopositor na cloaca.

Reprodução: As rãs atingem a maturidade sexual em 10 ou 12 meses aproximadamente, o acasalamento pode ocorrer a qualquer época do ano, porém é mais comum na primavera, pode ocorrer de 3 a 4 vezes ao ano. OBS: é extremamente importante separar o casal durante o ritual de cortejo a fêmea, pois os machos podem brigar entre si disputando a fêmea. Os machos vocalizam durante a noite para atrair as fêmeas, embora eles não possuam um saco vocal para produzir o som, eles produzem o chamado através de contrações rápidas da musculatura intrínseca da laringe. O acasalamento abraço amplexo é pélvico, não ocorre penetração, a fêmea libera os ovos e o macho os fecundam externamente, o evento ocorre durante 3 a 4 horas aproximadamente, os ovos são minúsculos e são envolvidos por uma membrana, após a colocação dos ovos devem-se separar os adultos imediatamente, pois eles os comem. Os ovos são extremamente sensíveis, e não devem ser movidos após a sua colocação, eles desenvolvem-se em girinos em torno de 1 a 2 dias, e a metamorfose completa de ovo a pequena rã, é em torno de 6 a 8 semanas. O ovo deve ser mantido na temperatura de 20º a 26º C, a água devidamente arejada. Qualquer ataque por fungos deve-se separar imediatamente o ovo afetado para não contaminar os demais, (o ideal é retira-lo com uma pipeta, para evitar tocar nos demais ovos). Pode-se utilizar a verde malaquita a 0,25% (solução fraca) para evitar a proliferação dos fungos, pois uma vez tomado pelo fungo o ovo desidrata e morre. Após a transformação em girino os mesmos se desenvolvem mais rápido se separados em pequenos grupos e se alimentam de fitoplancton, pois fazem filtração, li também que podem oferecer ração farelada no pilão que também da certo.
OBS: Alguns girinos desenvolvem-se mais rápidos do que os outros, por isso deve-se observar bem a transformação dos girinos, e separar aqueles mais desenvolvidos, pois eles podem predar os seus irmãos menos desenvolvidos. OBS: os girinos devem ser manuseados com cuidado, para evitar danos as brânquias e a pele.

Labeo frenatus

O Epalzeorhynchos frenatum (previamente Labeo frenatus e às vezes erroneamente chamado de Epalzeorhynchus frenatus) é um peixe muito bonito e ativo, passando a maior parte do tempo beliscando tudo à procura de algas e pedacinhos de comida, que ele encontra usando dois pares de bigodes sensíveis ao lado da boca. Ele tem um corpo marrom com barriga clara, nadadeiras vermelhas, e uma pequena faixa escura que atravessa os olhos. As cores são todas bastante brilhantes e sólidas em espécimes saudáveis. Ele é um peixe bastante resistente e em geral fácil de manter. Mas é conhecido como sendo intolerante com outros membros da mesma família, por isso a maioria dos livros recomenda manter somente um exemplar em um aquário comunitário. Ele aceita prontamente qualquer tipo de comida, mas ela deve ser oferecida em pedaços pequenos pois a boca dele é não é muito grande. 

comprimento: 10 a 13 cm
aquário de: 150 L
atitude: pacífico
zonas do aquário: todas
PH: 7.5
temperatura: 27°C 
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lagostim vermelho

Ideal para quem gosta de invertebrados exóticos e bonitos, e não se importam de perder alguns peixes de vez em quando. Ficam muito mansos com o passar do tempo, chegando a comer na mão do dono (não recomendo: as beliscadas são dolorosas). Isso é uma forma de contornar em parte seu comportamento agressivo. Particulamente, eu usava um arame comprido torto em forma de U na ponta para prender uma raçao a ele e levar até o lagostim. Com o tempo ele passou a reconhecer o arame e mesmo sem a ração ele se agarrava a ele, deixando ser puxado até a flor d'agua para receber o alimento na boca. Dessa maneira, com alimentação regular ele persegue menos os peixes, mas não se iluda, uma hora seus instintos falam mais alto. 

comprimento: 13 a 16 cm
atitude: agressiva
zona do aquário: fundo
aquário de: 80 L
PH: 7.3
temperatura: 23°C
problema de ter este invertebrado no aquário: pode matar alguns peixes de vez em quando
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Beagle

Beagle é uma raça de cães de pequeno e médio porte. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, a raça é de padrão 161 e está inserida no grupo 6, pertencente a seção 1. Um membro do grupo hound, é similar na aparência ao foxhound mas menor, com pernas mais curtas e orelhas mais longas e macias. Beagles são sabujos, desenvolvidos principalmente para o rastreamento de coelhos, lebres e outros animais de caça. Eles têm um olfato afiado e o seu instinto de rastreamento faz com que essa raça seja usada como cães farejadores em atividades como importações proibidas de produtos agrícolas e de gêneros alimentícios em quarentena em todo o mundo. Beagles são inteligentes e são populares como animais de estimação por causa de seu tamanho, temperamento, e ausência de problemas de saúde genéticos. Essas características também tornam o cão um alvo para testes em animais.  Embora os cães da raça beagle existam há mais de dois mil anos, a raça moderna foi desenvolvida no Reino Unido por volta de 1830 a partir de várias raças, incluindo a talbot hound, o north country beagle, o southern hound e possivelmente o harrier.  Os beagles são representados na cultura popular desde a época elizabetana na literatura e na pintura e, mais recentemente, no cinema, televisão e quadrinhos. O Snoopy dos quadrinhos Peanuts tem sido promovido como o "beagle mais famoso do mundo".

ORIGEM

Cães de tamanho e finalidade semelhantes ao do moderno beagle[a] podem ser encontrados desde a Grécia Antiga, no século V a.C. Xenofonte, nascido por volta de 433 a.C., em seu Tratado Sobre a Caça ou Cynegeticus, refere-se a um cão que caça lebres através do olfato e as segue a pé. Cães de pequeno porte são mencionados na legislação florestal de Canuto, que dispensou-os da portaria que ordenou que todos os cães capazes de abater até um veado deveriam ter uma pata mutilada.[3] Se verdadeiro, essas leis confirmam que cães de tipo beagle estavam presentes na Inglaterra antes de 1016, mas é provável que as leis foram escritas na Idade Média para dar uma sensação de antiguidade e tradição à Lei das Matas.
No século XI, Guilherme, o Conquistador, levou o cão talbot para a Inglaterra. O Talbot era predominantemente branco e lento, derivado do Cão de Santo Humberto, que havia sido desenvolvido no século VIII. Em algum momento os Talbots ingleses foram cruzados com Galgos ingleses dando-lhes mais velocidade. Há muito extinto, o Talbot provavelmente deu origem ao southern hound que, por sua vez, é considerado como um antepassado do moderno Beagle.  Desde os tempos medievais, o termo beagle foi usado como uma descrição genérica para os cães menores, embora estes cães diferissem consideravelmente da raça moderna. Raças de cães pequenos do tipo beagle eram conhecidas desde os tempos de Eduardo II e Henrique VII, visto que ambos tinham matilhas de Glove Beagles, assim chamado desde que eram pequenos o suficiente para caber em uma luva, e a Rainha Elizabete I manteve uma raça conhecida como Pocket Beagle, que tinha entre 20 cm e 23 cm na altura do ombro. Pequena o suficiente para caber em uma "bolsa" ou alforje, que andava junto na caça. Os cães maiores iam presos ao chão, em seguida, os caçadores libertavam os cães pequenos para continuar na perseguição pela vegetação rasteira. Elizabete I se refere aos cães como singing beagles e entretinha os convidados, muitas vezes em sua mesa real, deixando-os os seus pocket beagles pinoetar em meio a seus pratos e copos. Fontes do século XIX se referem a estas raças indistintamente e é possível que os dois nomes se refiram à mesma variedade de pequeno porte. Em Researches into the History of the British Dog, de George Jesse, de 1866, o poeta e escritor do início do século XVII, Gervase Markham, é citado referindo-se ao beagle como pequeno o suficiente para ficar na mão de um homem.Normas para a pocket beagle foram elaboradas apenas em 1901, essas linhagens genéticas estão agora extintas, embora os criadores modernos tenham tentado recriá-las.


carpa

Elas são muito alegres, dóceis e de fácil adaptação. Não precisamos nos preocupar com aquecedores, pois aceitam qualquer temperatura da água. Aceitam uma longa faixa de diferenças de pH, e alimentam-se de qualquer tipo de alimento. Principalmente alimentos vivos como: minhocas, moscas, artêmias, etc. Com certeza é um dos melhores peixes para se começar no mundo fascinante dos peixes ornamentais. 
As Carpas são ótimos animais para tanques, mas para aquários são horríveis. Se for colocar uma carpa em um aquário, saiba que um dia terá que soltá-las em algum tanque. Crescem demais, e além disso, não se pode nem pensar em colocar plantas. Elas comem todas.As carpas só podem ser colocadas em aquários com mais de 100 litros. 

comprimento: 60 até 90 cm
aquário de: 100 L
atitude: pacífica
zona do aquario: cima
PH ideal: 7.3
temperatura ideal: 19°C
 
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