RÃ AFRICANA ALBINA
Nome Científico: Xenopus laevis
Temperatura: 20 º - 26 º C
Origem:
naturalmente no sul da África. Há populações introduzidas na
Califórnia, Chile, Gã-Bretanha e provavelmente em muitos outros lugares
ao redor do mundo, pois é manuseada ilegalmente na maioria das vezes.
Tamanho: entre 10 a 12cm (depende do sexo, fêmeas podem chegar ao dobro do tamanho dos machos)
Tempo de vida: na natureza vive aproximadamente 15 anos, porém há relatos de criação em cativeiro que chegaram a viver 20 anos.
Aquário ideal: no mínimo 20 L para cada indivíduo, pois são ótimos nadadores, de preferência aquários longos do que altos.
Alimentação: Botton, Ração de beta, ração de tartarugas e alimentos vivos.
OBS:
elas adoram comer peixes, por isso, elas não devem ser mantidas no
mesmo aquário onde os mesmos habitam, se você acha que o peixe é grande
demais para ela, e por isso podem ficar juntos, não se engane, pois ela
irá morrer tentando devorá-los. (tive uma rã que morreu entalada com um
peixe que era maior do que ela)
Interessante: as rãs quase não
enxergam, porém possuem um olfato apuradíssimo e possuem uma linha na
lateral (parece uma costura), que detectam as vibrações das aguas
emitidas pela natação das presas, com isso se torna uma excelente
predadora. Não possuem língua, por isso utiliza as patas dianteiras para
auxiliar e as garras traseiras para rasgar presas grandes.
Substrato
ideal e toca: areia ou pedras bem grandes, pois pedras pequenas, elas
podem engolir facilmente, pois costumam revirar o substrato quando se
alimentam, a areia não tem problema pois é fina o suficiente para passar
pela digestão. É fundamental construir tocas para as rãs, pois elas se
assustam com facilidade, e a toca evita o stress do animal.
Filtração: tem que ser uma filtração de baixa vazão pois as rãs não gostam de filtração corrente ou barulho.
Troca
de pele: elas costumam trocar de pele em poucas semanas, e elas comem a
própria muda, por isso se você já viu sua rã comendo uma gosma
transparente, não se assuste, é a pele dela que ela esta ingerindo, e é
natural.
Diferença Entre machos e fêmeas: o macho na época da
reprodução fica com a parte interna das patas dianteiras com coloração
mais escura (quase preta mesmo). As Fêmeas são bem maiores do que o
macho e possui um ovopositor na cloaca.
Reprodução: As rãs
atingem a maturidade sexual em 10 ou 12 meses aproximadamente, o
acasalamento pode ocorrer a qualquer época do ano, porém é mais comum na
primavera, pode ocorrer de 3 a 4 vezes ao ano. OBS: é extremamente
importante separar o casal durante o ritual de cortejo a fêmea, pois os
machos podem brigar entre si disputando a fêmea. Os machos vocalizam
durante a noite para atrair as fêmeas, embora eles não possuam um saco
vocal para produzir o som, eles produzem o chamado através de contrações
rápidas da musculatura intrínseca da laringe. O acasalamento abraço
amplexo é pélvico, não ocorre penetração, a fêmea libera os ovos e o
macho os fecundam externamente, o evento ocorre durante 3 a 4 horas
aproximadamente, os ovos são minúsculos e são envolvidos por uma
membrana, após a colocação dos ovos devem-se separar os adultos
imediatamente, pois eles os comem. Os ovos são extremamente sensíveis, e
não devem ser movidos após a sua colocação, eles desenvolvem-se em
girinos em torno de 1 a 2 dias, e a metamorfose completa de ovo a
pequena rã, é em torno de 6 a 8 semanas. O ovo deve ser mantido na
temperatura de 20º a 26º C, a água devidamente arejada. Qualquer ataque
por fungos deve-se separar imediatamente o ovo afetado para não
contaminar os demais, (o ideal é retira-lo com uma pipeta, para evitar
tocar nos demais ovos). Pode-se utilizar a verde malaquita a 0,25%
(solução fraca) para evitar a proliferação dos fungos, pois uma vez
tomado pelo fungo o ovo desidrata e morre. Após a transformação em
girino os mesmos se desenvolvem mais rápido se separados em pequenos
grupos e se alimentam de fitoplancton, pois fazem filtração, li também
que podem oferecer ração farelada no pilão que também da certo.
OBS:
Alguns girinos desenvolvem-se mais rápidos do que os outros, por isso
deve-se observar bem a transformação dos girinos, e separar aqueles mais
desenvolvidos, pois eles podem predar os seus irmãos menos
desenvolvidos. OBS: os girinos devem ser manuseados com cuidado, para
evitar danos as brânquias e a pele.