O Geophagus brasiliensis ou cará, é um
peixe muito comum, tanto em tanques quanto em rios de todo o Brasil, e é
também conhecido por outros nomes, como Acará, Acará-diadema,
Acará-ferreira, Acará-topete, Acaraí e Papaterra. Seu nome popular
também é usado para outras espécies. São bem tímidos, porém muito
resistentes. Têm uma definição de cores bem interessante, e quando bem
aclimatados e alimentados, mostram pontos fosforescentes, e cores
vermelho vinho, azul petróleo e cinza, dentre outras.
É um pescado, tendo pouca, mas saborosa carne. Acredito que haja
variantes, pois já pesquei carás (de cores) diferentes em um mesmo
tanque. Portanto a diferença na coloração não deve ser por causa da água
ou alimentação. Os machos da espécie desenvolvem uma protuberância
(cupim) acima da cabeça na época da reprodução, dando-lhes um visual
mais apreensivo. Já li relatos de sucesso na reprodução em cativeiro. É
uma espécie onívora, e não deposita muitas ovas. Como característica
quase predominante dos ciclídeos mostra-se territorialista e cuidam
muito bem de sua cria.
Tem preferências alimentares carnívoras, apesar de comer um pouco de
tudo, inclusive ração. Pode-se ter em aquários plantados, pois não
costuma atacar as plantas. Costumam se alimentar sempre no fundo, junto
com seu cardume. Geralmente os cardumes de carás menores ficam nas
margens, sendo comum vê-los ali parados, "em filas".
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