De existência nativa na faixa geográfica entre Minas Gerais no Brasil até a Argentina, foi objeto de minha criação por 10 anos. É interessante observar que a fêmea, quando se considera comprometida com o macho, passa a apresentar uma mancha preta, geralmente na parte posterior da nadadeira dorsal, como se estivesse a usar uma aliança. Conforme evolui o período reprodutivo, a fêmea assume listras verticais, alternando a cor preta com a amarelo creme, não ficando nada a dever em beleza aos ciclídeos africanos. Os machos, a partir dos 10 cm, abandonam suas listas esmaecidas para assumirem a cor verde oliva sólida, como se fosse um helicóptero de guerra, não importando se está ou não em reprodução. Os casais costumam ser perenes, mas quando um perde o vigor pode ser trocado. Os baixinhos não têm vez, na linguagem das fêmeas chanchito, quanto maior o macho melhor. Algumas vezes a diferença de tamanho chega a ser absurda.
Acabam se acostumando com a pessoa que os trata, não fugindo com a aproximação, mantendo distância segura das demais. Reconhecem o vulto a três metros, demonstrando agitação à espera de comida. Saltam da água para pegar raspas de carne, algumas vezes juntamente com nossos dedos. O substrato do aquário pode ser protegido com uma tela de náilon incolor, deixando uma abertura retangular no centro, para ele brincar na sua “caixa de areia”. É recomendável colocar pedras para os refúgios e as desovas.
comprimento: 23 a 27 cm
aquário de: 90 L
PH: 6.8
temperatura: 23°C
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