sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

cará

O Geophagus brasiliensis ou cará, é um peixe muito comum, tanto em tanques quanto em rios de todo o Brasil, e é também conhecido por outros nomes, como Acará, Acará-diadema, Acará-ferreira, Acará-topete, Acaraí e Papaterra. Seu nome popular também é usado para outras espécies. São bem tímidos, porém muito resistentes. Têm uma definição de cores bem interessante, e quando bem aclimatados e alimentados, mostram pontos fosforescentes, e cores vermelho vinho, azul petróleo e cinza, dentre outras.

É um pescado, tendo pouca, mas saborosa carne. Acredito que haja variantes, pois já pesquei carás (de cores) diferentes em um mesmo tanque. Portanto a diferença na coloração não deve ser por causa da água ou alimentação. Os machos da espécie desenvolvem uma protuberância (cupim) acima da cabeça na época da reprodução, dando-lhes um visual mais apreensivo. Já li relatos de sucesso na reprodução em cativeiro. É uma espécie onívora, e não deposita muitas ovas. Como característica quase predominante dos ciclídeos mostra-se territorialista e cuidam muito bem de sua cria.

Tem preferências alimentares carnívoras, apesar de comer um pouco de tudo, inclusive ração. Pode-se ter em aquários plantados, pois não costuma atacar as plantas. Costumam se alimentar sempre no fundo, junto com seu cardume. Geralmente os cardumes de carás menores ficam nas margens, sendo comum vê-los ali parados, "em filas". 

Geophagus_brasiliensis_1.jpg (28kb)

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