quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

rã africana albina

RÃ AFRICANA ALBINA

Nome Científico: Xenopus laevis

Temperatura: 20 º - 26 º C

Origem: naturalmente no sul da África. Há populações introduzidas na Califórnia, Chile, Gã-Bretanha e provavelmente em muitos outros lugares ao redor do mundo, pois é manuseada ilegalmente na maioria das vezes.

Tamanho: entre 10 a 12cm (depende do sexo, fêmeas podem chegar ao dobro do tamanho dos machos)


Tempo de vida: na natureza vive aproximadamente 15 anos, porém há relatos de criação em cativeiro que chegaram a viver 20 anos.

Aquário ideal: no mínimo 20 L para cada indivíduo, pois são ótimos nadadores, de preferência aquários longos do que altos.

Alimentação: Botton, Ração de beta, ração de tartarugas e alimentos vivos.
OBS: elas adoram comer peixes, por isso, elas não devem ser mantidas no mesmo aquário onde os mesmos habitam, se você acha que o peixe é grande demais para ela, e por isso podem ficar juntos, não se engane, pois ela irá morrer tentando devorá-los. (tive uma rã que morreu entalada com um peixe que era maior do que ela)
Interessante: as rãs quase não enxergam, porém possuem um olfato apuradíssimo e possuem uma linha na lateral (parece uma costura), que detectam as vibrações das aguas emitidas pela natação das presas, com isso se torna uma excelente predadora. Não possuem língua, por isso utiliza as patas dianteiras para auxiliar e as garras traseiras para rasgar presas grandes.


Substrato ideal e toca: areia ou pedras bem grandes, pois pedras pequenas, elas podem engolir facilmente, pois costumam revirar o substrato quando se alimentam, a areia não tem problema pois é fina o suficiente para passar pela digestão. É fundamental construir tocas para as rãs, pois elas se assustam com facilidade, e a toca evita o stress do animal.

Filtração: tem que ser uma filtração de baixa vazão pois as rãs não gostam de filtração corrente ou barulho.

Troca de pele: elas costumam trocar de pele em poucas semanas, e elas comem a própria muda, por isso se você já viu sua rã comendo uma gosma transparente, não se assuste, é a pele dela que ela esta ingerindo, e é natural.

Diferença Entre machos e fêmeas: o macho na época da reprodução fica com a parte interna das patas dianteiras com coloração mais escura (quase preta mesmo). As Fêmeas são bem maiores do que o macho e possui um ovopositor na cloaca.

Reprodução: As rãs atingem a maturidade sexual em 10 ou 12 meses aproximadamente, o acasalamento pode ocorrer a qualquer época do ano, porém é mais comum na primavera, pode ocorrer de 3 a 4 vezes ao ano. OBS: é extremamente importante separar o casal durante o ritual de cortejo a fêmea, pois os machos podem brigar entre si disputando a fêmea. Os machos vocalizam durante a noite para atrair as fêmeas, embora eles não possuam um saco vocal para produzir o som, eles produzem o chamado através de contrações rápidas da musculatura intrínseca da laringe. O acasalamento abraço amplexo é pélvico, não ocorre penetração, a fêmea libera os ovos e o macho os fecundam externamente, o evento ocorre durante 3 a 4 horas aproximadamente, os ovos são minúsculos e são envolvidos por uma membrana, após a colocação dos ovos devem-se separar os adultos imediatamente, pois eles os comem. Os ovos são extremamente sensíveis, e não devem ser movidos após a sua colocação, eles desenvolvem-se em girinos em torno de 1 a 2 dias, e a metamorfose completa de ovo a pequena rã, é em torno de 6 a 8 semanas. O ovo deve ser mantido na temperatura de 20º a 26º C, a água devidamente arejada. Qualquer ataque por fungos deve-se separar imediatamente o ovo afetado para não contaminar os demais, (o ideal é retira-lo com uma pipeta, para evitar tocar nos demais ovos). Pode-se utilizar a verde malaquita a 0,25% (solução fraca) para evitar a proliferação dos fungos, pois uma vez tomado pelo fungo o ovo desidrata e morre. Após a transformação em girino os mesmos se desenvolvem mais rápido se separados em pequenos grupos e se alimentam de fitoplancton, pois fazem filtração, li também que podem oferecer ração farelada no pilão que também da certo.
OBS: Alguns girinos desenvolvem-se mais rápidos do que os outros, por isso deve-se observar bem a transformação dos girinos, e separar aqueles mais desenvolvidos, pois eles podem predar os seus irmãos menos desenvolvidos. OBS: os girinos devem ser manuseados com cuidado, para evitar danos as brânquias e a pele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário